segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Esquenta a Briga no Mercado de Compras Coletivas

Nos últimos meses, cerca de 20 empresas apostaram no segmento que deve movimentar até R$ 50 Milhões em 2011, o formato de compra coletiva pode até parecer novo para o consumidor brasileiro, mas vem chamando a atenção de muitos internautas.


Fonte: Site Mundo Marketing

sexta-feira, 17 de setembro de 2010


Uma execelente opção de filme para esse final de semana, que pelo jeito será de baixa temperatura.
Abraçosss...
Alex Trader

Mercado Agora



Veja o mercado agora 14:28



Mercados lá fora se recuperando das últimas sessões com realização de lucros sem notícias negativas. O PPI da Alemanha subiu menos do que o esperado em agosto, a expectativa era de 0,3% em relação a julho e alta de 3,5% em comparação ao mesmo período do ano passado, porém na variação mensal o índice ficou estável sem alteração. Já na comparação anual ficou em 3,2% fazendo com que a inflação ao produtor ficasse abaixo das estimativas.
Nos EUA o CPI veio em linha com as expectativas: Índice de preços ao consumidor (m/m) 0,3% - previsão 0,3%; CPI-EX alimentos e energia (m/m) 0,0% - previsão 0,1%; Índice de preços ao consumidor (a/a) 1,1% - previsão 1,1%; CPI-EX alimentos e energia (a/a) 0,9% - previsão 1,0%. As 10h55 - Universidade de Michigan : Confiança do Consumidor - 66,6 - previsão era de 70. Opinião : Esses indicadores são importantes pois representam o nível de atividade econômica. Esses resultados mostraram que a economia norte-americana esta em ritmo de reaquecimento lento - de forma cautelosa por parte dos empresários - no entanto ainda distante dos níveis pré-crise subprime.

No Brasil
O índice bovespa oscila com queda de 1%, em resposta ao movimento externo. A baixa volatilidade é causada pela ausência de fatos e notícias relevantes.

Fontes: AE Broadcast e Bloomberg

O sucesso sobe pra cabeça....

Alguns sabem que torço para o Corinthians, não escondo isso, mas sou admirador do bom futebol, tanto que nas rodas de amigos defendi Paulo Henrique Ganso e Neymar na seleção do ex-técnico Dunga, fariam a diferença no momento crítico.

No campeonato paulista, Santos e Corinthians, Neymar deu um chapéu em Chicão num lance que já estava parado, muitos riram, aplaudiram, pouco viram aquela atitude como exagero.

Bom o mesmo se repetiu contra o Avaí, e o mesmo jogador ainda falou besteira ao técnico Antonio Lopes, algo que duvidei, mas contra o Ceará uma nova encrenca, e depois essa semana contra o Atlético-GO, só que agora batendo de frente contra o técnico do próprio time, Dorival Junior.

Será que o sucesso subiu a cabeça? ou será que esse rapaz é um mau educado mesmo?

O mesmo não ocorreu com outros jogadores que também fizeram sucesso, Nilmar, Kaká, Alexandre Pato, Ronaldinho Gaúcho, não to dizendo que todos esses eram santos fora de campo, mas humilhar o adversário sem necessidade, e faltar com o respeito isso não vi.

Bom, vamos acompanhar esse caso, pois esse jogador será chave para que conquistemos a Copa de 2014.

Abraço

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Andrade, ex-técnico do Flamengo


Alguns programas esportivos tem mostrado nos últimos dias o drama vivido pelo ex-técnico do Clube de Regatas Flamengo, Andrade, demitido em Abril desse ano até o momento não recebeu seus direitos.

Engraçado que o time da gávea está contratando jogadores do exterior, alias, que estavam no futebol no exterior e também, fez recentemente a contratação do nadador Cesar Cielo, custava pagar o que deve primeiro ?

O que esperar da próxima TV


3D: A opção de 3D será algo padrão não só nas TVs de ponta no médio prazo. Afinal, basta só uma taxa de atualização de 120 Hz (o que já é quase padrão) e um processador de imagem mais rápido. Por enquanto é novidade e por isso as empresas podem cobrar mais caro, mas a possibilidade de passar conteúdo 3D (óculos vendidos separadamente) será não só tendência, mas vital para que a tecnologia pegue.

GINGA: Finalmente o padrão de interatividade de TV digital brasileira começa a decolar. Ele já deu as caras na Copa, em celulares, e aparece em cada vez mais programas. Isso significa que você poderá ver a tabela em tempo real ao assistir o futebol ou responder um quiz sobre a novela (FERA!). Ele estará presente em mais TVs nos próximos meses, já que não consome muitos recursos.

LED TRASEIRO: Hoje já é possível achar uma TV de LCD com iluminação por LED de 32'', Full-HD, por menos de R$ 2.000, algo impensável um ano atrás. Com a banalização do LED, espere agora mais investimento nas TVs com local dimming e processadores de imagem diferentes (como o Bravia 3 e Bright Pro) para que as marcas possam se diferenciar.

CONECTIVIDADE: Cada marca dá um nome para o seu pacote de comunicação da TV com Internet. Mas o fato é que antes de o Google TV aparecer por aqui as TVs terão cada vez mais conteúdo. Espere links diretos para aluguel de filmes (via Saraiva Digital) e programas mais organizados de vídeo e áudio, como os americanos têm em TVs preparadas com Hulu e Pandora. Skype nas TVs da Panasonic e navegador completo nas top de linha da Philips dão uma ideia do que pode vir por aí.

Ronaldo abre o jogo

O craque revela com exclusividade os detalhes da parceria milionária com o grupo WPP para criar uma empresa de marketing esportivo, conta quais são seus investimentos e como lida com o dinheiro ...

Leia essa reportagem na Istoé Dinheiro

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Governança de TI: O que devemos aprender com os Mineiros soterrados no Chile

"Estamos todos bem no refúgio, os 33". Relato dos mineiros após duas semanas do incidente, quando foram encontrados.

Quarta-feira, 08 de setembro de 2010 às 12h32

A perplexidade envolvendo o soterramento dos 33 mineiros chilenos, em agosto de 2010, presos a 700 metros de profundidade, em uma câmera de segurança (com 50 metros quadrados) da mina de São José não se limita pela tragédia propriamente dita. Mais do que preocupação pela vida destas pessoas, fato que nos faz refletir é o exemplo e aprendizado que o episódio nos apresenta, os quais podemos aplicar com precisão em muitos projetos profissionais e corporativos, principalmente em tecnologia da informação. Diversos institutos fundamentais ao êxito de estratégia, projetos, segurança da informação e operações são aclarados quando refletimos sobre como estas pessoas estão lidando com o imprevisto, os quais apresentamos:

1) Auto-Conhecimento

Assim como na mina, mas como em qualquer negócio, sobretudo na área de tecnologia da informação, é indispensável que os envolvidos conheçam bem as carcterísticas do negócio em que atuam. Todo gestor deve ter um mapa de cada processo, sobretudo para que este processo atenda as necessidades do negócio, como cultura, políticas, condições sociais, políticas, geográficas e outras características do negócio. Auto-conhecimento também permite que em operações cada recurso empregado nas atividades corporativas tenham um conjunto de habilidades necessárias. No caso dos mineiros, todos eram cientes dos detalhes mais íntimos desta atividade, bem como conheciam claramente as habilidades de cada um dos integrantes do grupo, consequentemente, concebendo um mapeamento prévio dos recursos à disposição e principalmente, como e quando utilizá-los, em caso de um incidente como o que experimentaram.

2) Análise de Risco

Justamente por conhecerem absolutamente o negócio que operam os mineiros puderam criar uma análise de risco, onde puderam compreender, as vulnerabilidades existentes na operação, as ameaças que atuam sobre estas vulnerabilidades, e principalmente a probabilidade de incidentes ocorrerem. Conhecendo tais fatores, os mineiros conseguiram avaliar o impacto dos riscos e consequentemente, a urgência e prioridade em tratá-los. Com isso, sabendo das condições climáticas do terreno e dos constantes deslocamentos de terras, desenvolveram uma "câmera de segurança", prevendo a hipótese de um incidente desta natureza. Só estão vivos graças a esta análise, que lhe deram informações para decidirem implementar medidas de contingência e abrigo. No ITIL, a análise de risco está no âmbito do gerenciamento da continuidade.

3) Resposta a incidentes

Se os chilenos soterrados não tivessem capacitação para responderem a incidentes desta natureza, com certeza já estariam mortos. Isto fez toda a diferença para eles, e isto faz toda a diferença no seu negócio. Infelizmente, empresas que atuam de forma reativa e não pró-ativa, tendem a perder as rédeas quando um incidente acontece, onde excepcionalmente o resultado é catastrófico. No caso dos mineiros, cada integrante investiu-se da qualidade de um recurso para uma atividade de um processo, cujo objetivo imediato é devolvê-los ao convívio de seus familiares, logicamente, com a preservação da vida. Logo, se arrumaram com uma "solução de contorno", onde buscaram estabelecer uma convivência que primasse pela estabilidade mental, saúde, organização. Não bastasse, realizaram um excelente atendimento ao incidente em primeiro nível, onde muniram de informações as equipes de resgate que estão na superfície, informações estas que foram importantes para definir a melhor alimentação, ventilação, apoio psicológico e principalmente, serviu de insumo para que as equipes de resgate criassem a melhor estratégia para recuperação, com o objetivo de salvar todas as vidas e impedir a desestabilização mental, com consequente depressão. No caso apresentado, se a equipe de segundo nível do incidente, que são os resgatadores que estão na superfície, não tiverem condições para o regaste, deveriam recorrer ao outsourcing ou a terceiros. E assim foi feito eis que a NASA foi chamada para auxiliar à resolução do problema.

4) Plano de contingência e recuperação do desastre

Se eu armazeno históricos de incidentes eu consigo ter "base de situações passadas ou erros conhecidos" e consequentemente me preparar para ao futuro, prevendo ações corretivas e sabendo como agir caso a história se repita. Posso saber que no verão, o risco de deslocamentos de terra é maior, razão pela qual precisarei de estratégias assertivas para que este evento futuro e incerto seja repudiado ou no mínimo tratado. Crio então um plano de contingência, onde defino como deverá ser a comunicação, apoio e operação durante um incidente. Na mina uma fenda com 7 centímetros de diâmetro foi aberta e por ela é que todo o suporte aos mineiros está sendo realizada. Uma decisão acertada e tomada no tempo adequado, certamente fruto do estudo de casos passados semelhantes. Os mineiros foram muito perspicazes em definirem os critérios para ativação do plano de contingência, onde rapidamente desenvolveram os arranjos recíprocos, planos de fortificação (como o pôster da mulher pelada e o jogo de dominó), bem como os responsáveis por colocar em prática cada atividade do plano, com vistas ao objetivo maior: A manutenção da vida, seja a alimentação, a abordagem psicológica, a ventilação, etc. Plano de recuperação de desastres também envolve plano "B", em caso do impedimento dos planos prioritários, como no caso da mina, onde o duto de ventilação poderá ser alargado para servir de resgate.

5) A liderança

Os mineiros podem nem saber a teoria, mas governança (de tecnologia) nada mais é do que o desafio como aplicar liderança, estrutura e processos para que a ti atinja os objetivos de negócios (governança corporativa). Onde temos muitas pessoas envolvidas, sobretudo no tratamento de um incidente catastrófico, é preciso que tenhamos uma matriz de responsabilidades clara e definida, em Governança chamada de matriz RACI (Responsible, Accountable, Consult and Inform), também muito utilizada em projetos. Igualmente, não existe operação ou projeto sem liderança, que pode envolver uma ação, uma mudança ou mesmo a comunicação. Na mina, acertadamente, surgiram as figuras dos lideres, como o religioso e o de comunicação com imprensa. O papel do líder, aqui, é coordenar as atividades e transmitir as necessidades dos mineiros. Na TI não é diferente, onde o líder deve estar em sintonia com a área de negócios e principalmente sensibilizá-la sobre a necessidade de novos processos visando um melhor alinhamento da TI ao negócio. O Líder é o que abraça a causa e define a estratégia de engajamento, cria o "report" e faz com que todos os recursos sejam conjugados para um objetivo comum. Tal ponto foi fundamental para a sobrevida dos mineiros soterrados no Chile.

Conclusões

Tal episódio demonstra claramente que só teoria não é suficiente para que operações, projetos e resposta a incidentes sejam efetivas. A despeito dos catedráticos e amantes da doutrina, o exemplo vem de mineiros, que absolutamente preparados de fato, estão lidando com um incidente grave com absoluta governança e controle, com excelente relacionamento com todos os envolvidos no projeto de resgate. Efetivamente que nada é fácil e o resgate lida com premissas e fatores desconhecidos. Apesar disso, deve-se destacar que a postura destas pessoas tem cooperado contundentemente para ampliar suas chances de sobrevivência. Evidentemente que lições serão tiradas deste fato, e deverão, servir de base para a melhoria contínua de tais serviços, assim como na Governança, onde o alinhamento da ti com o negócio pressupõe o aperfeiçoamento dos serviços (Ciclo de Demming, PDCA), sobretudo, convergindo para que incidentes não mais ocorram, e caso ocorram, sejam rapidamente contingenciados e solucionados em nível temporal aceitável, impedindo o advento do dano, em uma dinâmica constante de "aprender com o erro".

sábado, 4 de setembro de 2010

Marques de Carceres


Produtor: Marques de Caceres

Tipo: Tinto

Região: Rioja

País: Espanha

Uvas: Tempranillo

Graduação Alcoólica: 13%

Temperatura de Serviço: 15oC


Vinho espetacular, combinação perfeita com assados, carnes vermelhas, peixes e aves com temperos especiais.

Conheci esse vinho em minha viagem a Madrid em 2004 e guardo ótimas recordações.

abraços

Especialista apresenta 7 dicas importantes para quem esta começando na carreira e precisa se destacar.

Por Cristina Granado

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1. Seja conectado.

Use as redes sociais ao seu favor. Atualize frequentemente seu perfil profissional para deixar claro quais são suas áreas de interesse, seus conhecimentos e até atividades extracurriculares como esporte, vida cultural e lazer.



2. Esteja antenado.

Acompanhe os noticiários para desenvolver um espírito crítico em relação aos fatos. Quanto mais você souber, mais à vontade você estará para conversar e contribuir com seus chefes e colegas de trabalho.




3. Conheça e selecione a empresa onde você gostaria de trabalhar.

Se ela vai te escolher, você precisa tomar essa decisão antes. É recomendado selecionar somente empresas com as quais você se identifica para se candidatar, ao invés de disparar currículo sem critérios de identificação.





4. Mantenha coerência na sua vida real e virtual.

Mais cedo ou mais tarde, mentiras são descobertas. Não coloque no seu perfil qualidades que você não t em. Além de expor seu despreparo, as mentiras criam situações que você não pode resolver.



5. Fique preparado para aprender e colaborar.

Um bom estágio abre muitas portas, especialmente quando você mostra que tem opinião, conhecimento e vontade de crescer na profissão. Quanto mais colaborativo for o estagiário, maiores serão as chances dele se tornar um ótimo funcionário.



6. Demonstre motivação.

Criar um blog, uma comunidade ou mesmo um site com assuntos relacionados à sua carreira indica que você tem iniciativa, criatividade e está comprometido com o seu futuro contexto profissional.

7. Crie seu diferencial e deixe o mercado saber disso.

Como aparecer nas buscas do Linkedin.

Por Site IDGNow - (11 de Maio de 2010)

O website é uma dos principais recursos para profissionais na Internet; saiba como dominá-lo.

Tente fazer o seguinte: conecte-se em sua conta do LinkedIn e, na caixa de buscas, insira o termo “Sports”. Pressione "Enter" e aguarde o resultado.

O primeiro perfil exibido será o de Lewis Howes – autor de "LinkedWorking: Generating Sucess On the World´s Largest Professional Network Website" (LinkedWorking: Fazendo sucesso no maior site de relacionamento profissional do mundo – em tradução livre) e fundador da associação esportiva Sports Executives Association.

“Quem quer ser visto no LinkedIn, precisa primeiro ser encontrado”, afirma Howes. “O LinkedIn é semelhante a um pequeno Google. A diferença é que, para aperecer no Google, as pessoas investem um bom dinheiro, o que no LinkedIn não é necessário”, diz.

Segundo o autor, sair em uma boa posição em buscas no LinkedIn, dentro de cada segmento específico, pode ser extremamente vantajoso. “Quem procura por novas oportunidades de trabalho, pode contar com uma boa posição no ranking do LinkedIn para ser encontrado por recrutadores”, ressalta.

De acordo com Howes, o perfil do LinkedIn pode ser otimizado para aparecer nos resultados e isso não requer muito esforço. Basta seguir as três dicas a seguir:

1::Use palavras-chave

Gere uma lista de palavras-chave que você acredite sejam usadas por pessoas que queiram encontrar você na rede social. Se você for um consultor de TI, nessa lista poderão estar os termos “TI”, “consultor” e “consultor para tecnologia”. Caso seja um desenvolvedor, a escolha das palavras “desenvolvedor”, “java” e “código aberto” deverá ser acertada. Howes sugere que a lista de palavras não contenha mais de três termos.

2::Complete o perfil

Examine atenciosamente cada campo disponível em seu perfil e complete as lacunas lembrando-se de usar as palavras chave pré-determinadas. O ideal é começar pelo título. “Tente explicar a que veio em uma frase de impacto”, diz Howes. Depois do título, chegou a vez dos campos restantes. Dê especial atenção ao resumo profissional, e aos campos com informações sobre o seu passado profissional e ocupação atual. Em cada uma das nove inserções nesses campos, Howes adicionou a palavra “sports” uma vez por frase. Segundo o autor, a inclusão dessa palavra ajuda a classificar melhor o perfil.

3::Não exagere


A idéia de lotar os campos com várias palavras-chave pode parecer tentadora, mas deve ser deixada de lado. Manter o perfil com ar profissional é importante, e abarrotar a página com as palavras para manipular o sistema não é uma boa.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Uma imagem fantástica ...


Ontem, 25/08/2010, assisti uma partida de futebol na SportTV, Barcelona x Milan, partida válida pelo Torneio Juan Gamper.

Era o encontro de Ronaldinho com seu ex-clube, aonde fez uma história fantástica, conduzindo o Barcelona a uma nova fase de vitórias.

O Barça ficou com o o título, que foi entregue ao capitão da equipe Puol, e para a surpresa de todos, ele chama Ronaldinho e lhe entrega o trofeu em reconhecimento ao ídolo.

Esse atitude foi muito bonita, e deveria ser seguida por outros clubes, pelo nossos clubes aqui no Brasil, o reconhecimento ao ídolo.

Vocês sabem que sou corinthiano, mas reconheço que jogares como Zico, Rivelino, Socrates, Ademir da Guia, Casagrande, entre outros, deveriam ser reverenciados.

Fica a dica ...

Networking é preciso

Cultive sua rede de relacionamentos: ela é essencial, especialmente nos momentos mais difíceis.

Muitas pessoas relutam em fazer o networking e possuem todo tipo de restrição sobre o tema. O consideram inconveniente, obscuro, feito puramente por interesses, entre outras.

Mas, o fato é que Networking é aquilo que você sente falta quando fica desempregado. Para quem você liga quando precisa de uma indicação para uma vaga de emprego? E para vender seu produto, serviço ou ideia? Não é nada fácil montar uma rede de relacionamentos relevantes no momento em que precisa. Você tem de se preocupar com isto antes.

Ocorre que quando estamos empregados em geral nossa mente fica 100% do tempo ocupada com as questões da empresa e esquecemos de nós mesmos, de nossa carreira e do nosso futuro. Aí vem uma crise e toda nossa dedicação é inútil se a empresa em que trabalhamos vai à falência ou enfrenta dificuldades que a obriga reduzir seus quadros.

Todos nós temos uma rede de relacionamento, normalmente ela é unidirecional: você conhece a pessoa e compra o que ela recomenda, mas ela não te conhece. Quer ver? Provavelmente o xampu que você usa foi indicado pela Gisele Bündchen, o telefone pelo Rodrigo Santoro e o relógio pelo Brad Pitt. Se as marcas destes produtos precisam de alguém de grande credibilidade para vendê-los, imagine você.

Todos nós precisamos de alguém que nos indique, nos recomende. O seu médico provavelmente foi indicado por alguém que você conhece e respeita.

Fazer networking nada mais é do que conhecer amigos. Você deve estar acostumado com amigos que gastam dinheiro com você, o networking é construir amizade com pessoas que se interessam por sua carreira e gostariam de contribuir com você (tenha os dois). Portanto, no fundo se trata de uma amizade. Se desejar construir esta rede, precisa descobrir como pode contribuir com as pessoas e fazer isto de forma constante e consistente. Procure por aquelas que tenham os mesmos valores, princípios e ética que os seus. Se possível os mesmos hobbies que os seus, pois assim terá muita satisfação ao encontrá-las e os assuntos serão comuns e interessantes para ambos. A amizade desempenha um papel mais relevante na construção de carreiras, empreendimentos e organizações do que você imagina. Fui desperto para o assunto pelo filósofo Peter Paul Pelbart que certa vez me inspirou a aprofundar-me sobre o tema: constituição e amizade. Grandes empresas e países foram construídos a partir delas. Sua carreira também pode ser. Vamos em frente!


por Silvio Celestino (site Olhar Digital)

Samsung Galaxy Tab, Vem Aí o Novo Tablet do Mercado!


por Nick Ellis (digital drops)

A Samsung mostrou hoje em seu site o Galaxy Tab, seu novo tablet de 7”, criado sob medida para tentar alcançar o imenso sucesso de vendas do iPad da Apple.

As especificações completas do Samsung Galaxy Tab só serão divulgadas no começo de setembro na IFA Berlin 2010, mas já sabemos que ele vai rodar o Android 2.2, o que me deixou muito animado. Além disto, ele terá uma tela com resolução HD, GPS, suporte nativo ao Adobe Flash, leitor de e-Books e um teclado virtual com o software Swype.

O preço ainda não foi divulgado pela Samsung.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Chip com tudo dentro ...

Por Tatiana de Mello Dias (Link - estadao.com.br)

Os brasileiros ganharão uma nova identidade. O documento servirá como identificador não só na vida comum como na digital. E reunirá, em um só cartão, uma porção de dados. Só não se sabe ainda exatamente o quê.

O Registro de Identificação Civil (RIC) deve chegar a alguns brasileiros ainda em 2010. Ele parece um cartão de banco com chip e guardará documentos como CPF, carteira de motorista e título de eleitor, além de informações como filiação e tipo sanguíneo. A proposta é que ele desburocratize o uso e garanta mais segurança. O RIC cadastrará os brasileiros biometricamente e atrelará um número de dez dígitos às impressões digitais. Um sistema parecido já foi adotado há três anos em Portugal (o Cartão de Cidadão) e está sendo implementado no Chile.

O RIC brasileiro deve dar acesso a serviços públicos e privados. Além de armazenar informações biométricas, o chip de 64 kilobytes suporta aplicativos. Poderia ser usado, por exemplo, para transporte público ou cartão de crédito. “O chip pode ter chaves para várias coisas. De cadastro na previdência a parcerias público-privadas”, diz Rafael Thomaz Favetti, coordenador do Comitê Gestor do RIC criado pelo Ministério da Justiça (MJ).

As funções exatas do RIC começam a ser definidas a partir desta semana, quando se reunirá o comitê responsável pelo tema, formado por representantes de ministérios e de regiões do País. O que está em jogo são três questões fundamentais: cidadania, segurança e privacidade.

“Ele nasce como um documento de identificação civil tanto no mundo físico quanto no eletrônico”, diz Célio Ribeiro, presidente da Associação das Empresas de Identificação em Tecnologia Digital (Abrid), organização que está assessorando o projeto.

A reunião das identidades civis levanta algumas discussões. O advogado Marcel Leonardi, professor da Fundação Getúlio Vargas, teme a insegurança. “O sistema ignora o princípio básico de você ter credenciais diferentes para finalidades distintas para que, em caso de falha, o sistema inteiro não se comprometa. Basta pensar: você não usa a mesma chave para o carro e a casa”, diz Leonardi. “Afinal, você não vai querer acordar casado com uma estranha porque hackearam o seu RIC”, brinca.

O diretor do Instituto Nacional de Identificação (INI) da Polícia Federal, Marcos Elias Araújo, explica que o chip não armazenará todas as informações. “A única coisa que ele vai ter são os dados que já estão no RG e links para as bases de dados.” O fato é que esses links levariam a diferentes bases de dados. Mesmo assim, o governo diz que o documento é seguro. “Você pode pegar toda a estrutura de segurança do atual RG e multiplicar por mil”, diz Favetti. Para Renato Martini, presidente do Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI), órgão ligado à Casa Civil, o que garantirá a segurança do novo sistema é a biometria. “O nome estará vinculado às digitais de forma unificada em todo o território nacional. O brasileiro não poderá mais ter 15 identidades. Isso mata as fraudes.”

O ITI quer que o chip tenha um certificado digital. Ele funcionaria como uma assinatura eletrônica que permitiria acessar serviços como voto em trânsito pela internet. “Estamos migrando para a vida civil eletrônica. Todos os sistemas do governo estão se tornando digitais”, diz Martini. “Não existe exercício de direito que não se anteceda por uma forma de identificação. Qualquer direito que você for exercer, você antecede esse ato com uma identificação”.

O problema é que o certificado digital encarece muito o documento – enquanto a carteira comum sairia por cerca de R$ 15, o certificado elevaria o preço para até R$ 150.A solução proposta pelo governo é a que a certificação seja opcional. Quem quiser, paga. “Não será um serviço doado como a carteira”, diz Favetti.

“A questão é: até que ponto esse certificado será obrigatório? O País já tem várias dificuldades, e o preço do certificado é proibitivo”, alerta Alexandre Atheniense, advogado especializado em tecnologia da informação. “Isso está criando um mercado para as certificadoras.” A expectativa do governo é que o valor caia com a adesão em massa.

Os Desafios da Venda de Produtos Digitais

A economia digital atualmente está tão promissora quanto desafiadora, e obriga as pessoas a repensarem o modo como os produtos são produzidos, distribuídos e vendidos. Para compreender completamente o potencial da economia digital e antecipar os futuros desafios, é de extrema importância considerar e entender a natureza econômica particular dos produtos digitais.

Os produtos digitais são diferentes de qualquer outro produto físico e em alguns casos se parecem mais com serviços que exatamente como um produto.

Produtos digitais reúnem várias características particulares e interessantes. Vejamos algumas delas:

  • Os produtos digitais não apenas possuem informações como os produtos físicos, mas eles próprios são informações.
  • Os produtos digitais são infinitamente duráveis, e por isso não sofrem depreciação.
  • O custo de duplicação de um produto digital é virtualmente zero, portanto isso afeta de maneira dramática sua precificação.
  • O custo de distribuição de um produto digital também é zero, e isso também afeta diretamente a precificação, pois uma vez comprado, ele pode ser distribuído e repassado.

Os gigantes da Economia digital

Apple: A empresa, com o iPod, iPhone, iPad, iTunes, tem uma grande linha de receita, derivada totalmente da venda de MP3 (o carro chefe), videos, livros, e aplicativos para sua plataforma. O sucesso da Apple foi conseguir criar todo um ecossistema para distribuir conteúdo em seus dispositivos.

Amazon: Com o Kindle, e sua grande capacidade de atrair autores, a Amazon é a líder do mercado de venda de livros e recentemente a venda dos livros digitais ultrapassou a venda de livros físicos em sua plataforma. Hoje, falar de produtos digitais, sem mencionar a Amazon é ignorar a empresa que provavelmente inaugurou este mercado.

E então, quais as recomendações?

Ficam alguns pontos de atenção para quem pretende entrar no mercado e vender produtos digitais:

  • Disponibilidade – Um dos segredos sucesso das plataformas de distribuição de produtos digitais é a facilidade de acesso ao conteúdo e os modelos self service. Compras de conteúdo digital geralmente ocorrem por impulso e o usuário na maior parte das vezes quer consumir aquele pacote de informação imediatamente.
  • Experiência – Você não está vendendo apenas um pacote de bits, o negócio de produtos digitais é mais focado em experiências do que em venda de informações. Porquê alguém compraria um aplicativo que emula a revista anima os gráficos de conteúdo, quando o conteúdo já está disponível na web? A Wired para iPadcriou uma experiência multimídia rica, ao invés de apostar apenas na venda de conteúdo.
  • Percepção – Muitas vezes o formato do produto ajuda a aumentar a percepção de valor do mesmo. Usuários tendem a estar mais dispostos a comprar um aplicativo com as mesmas informações do que a pagar para ler a mesma informação em um website. Oferecer uma percepção de valor agregado sobre o conteúdo é um dos segredos da estratégia de produtos digitais bem sucedidos.

Diferença entre Wirelless, Wi-Fi e Bluetooth

Wireless

Wireless é a denominação para qualquer tecnologia de transmissão que funcione sem fio (Wi-Fi, Bluetooth, satélite, etc.) Sua utilização é mais comum hoje em dia para identificar a rede Wi-Fi.

Wi-fi

A tecnologia Wi-Fi foi desenvolvida para permitir a criação de redes de dados (LANs ou local area networks) via rádio. Isso significa que, através dessa tecnologia, muitos desses fios que vemos espalhados hoje pelos escritórios e prédios comerciais vão para o espaço. Numa rede Wi-Fi o elemento principal é o wireless router, que é o aparelho responsável por transformar o tráfego da rede em ondas de rádio, criando assim a rede Wi-Fi. Os demais computadores também equipados com placas de rede wireless, sintonizam nesse sinal de rádio emitido pelo wireless router e conseguem compartilhar dados e informações.

Bluetooth

O padrão Bluetooth, criado pela Ericsson, em parceria com a IBM, Intel, Nokia e Toshiba, traz como propósito resolver um antigo problema de conectividade entre aparelhos domésticos, portáteis ou de informática: os fios. Muito em breve, será possível acionar o alarme do carro através de Bluetooth, assim como controlar o volume do receiver da sala. A grande verdade é que o Bluetooth veio para acabar de uma vez por todas com o infra-vermelho, que já pode ser considerada uma tecnologia obsoleta e tecnicamente esgotada.

Muitos dos aparelhos que hoje se conectam via cabo (impressoras, mouses, monitores, etc) passarão a conectar via Bluetooth (sem fios) e muitos dos aparelhos que hoje contam com recursos de infra-vermelho (controles remotos, celulares, antigos PDAs) passarão a ser compatíveis com o padrão Bluetooth. Veja abaixo alguns celulares disponíveis no mercado que já contam com a tecnologia.

Ou seja,o wi-fi foi projetado para redes na sua essência, já o bluetooth foi projetado para substituir o infra-vermelho, e todos os fios que interligam dois dispositivos no pc!

Mourinho porquê tantas vitórias?


Testes físicos?! É uma questão de crença. Eu não acredito... Treinos de conjunto?! Não faço. Não utilizo programas individuais de musculação. O ginásio e as máquinas de musculação são para o departamento médico. O dito treino integrado e a minha metodologia de treino não têm a mínima relação... a não ser a presença da bola! A maioria dos treinadores não pode dizer que precisa do tempo que diz precisar para ter sucesso numa equipa. Quer dizer, se calhar até precisa... porque se perde tempo com questões que não a organização de jogo. […] Sei que é muito mais fácil treinar segundo os conceitos tradicionais do que desta forma. Porque treinar desta forma obriga a pensar como sistematizar. Por exemplo, este livro vai ser um livro fantástico, mas não vão ser muitos os treinadores de formação tradicional que, mesmo lendo-o cinquenta vezes, vão conseguir extrair dele coisas produtivas para o seu trabalho, porque não conseguem sistematizar a partir daí.

JOSÉ MOURINHO

Livro: Mourinho Porque tantas vitórias ?


Redes Sociais: um pouco sobre o LinkedIn

Por Camila Carrano

Apesar do LinkedIn não ter tanta força no Brasil como nos Estados Unidos, estarede social possui seu valor e está em fase de crescimento, e isso demonstra que precisamos reter atenção no fato. Recentemente lançaram um infográfico nomeado “The State of LinkedIn”, que mostra dados da maior rede social para profissionais criada há 7 anos. Com quase 69 milhões de membros em 200 países, tem ganhado espaço no Brasil após ter lançado sua versão em português há pouco tempo.
Dessa forma, não poderia deixar de mostrar um pouco sobre essa rede social, que, além de possibilitar difusão de conhecimento, pode ser um forte aliado no campo profissional. O LinkedIn aos poucos se tornou uma ferramenta essencial para profissionais e empresários e precisa ser compreendida para ser introduzida na cultura digital de quem quer se destacar no
mercado de trabalho.

Recentemente li um post no site MindJumpers que falava de 10 práticas para melhorar essa rede social. Enumerei algumas delas para melhor compreensão da ferramenta:

1. Preencha o seu currículo

O campo de pesquisa LinkedIn funciona da mesma maneira como campos de pesquisa normal na Internet. Quanto mais informações você fornecer, mais provavelmente será encontrado por pessoas que buscam as competências que você colocou em seu perfil. Então, preencha o currículo de forma cuidadosa, e escolha as palavras-chaves coerentes com seu perfil. Mas lembre-se que também pode ser inseguro fornecer informações demais nas redes sociais. Saiba dosar essas informações de forma que exponha o necessário.

2. Otimizar o seu URL

Quando estiver fazendo seu perfil, lembre-se de colocar um nome para o seu endereço de perfil do LinkedIn. Se você não sabe como fazer, segue a dica:

  • Acesse “Editar meu perfil”, role para baixo até onde diz “Perfil Público” e pressione Editar. Edite a URL do seu perfil com o seu nome por exemplo. Essa medida otimizará as buscas na internet com o seu nome.

3. Contato com as pessoas que você conhece e quer conhecer!

Para crescer a sua rede pessoal tente pensar em todos os seus trabalhos anteriores. Pesquise o nome de pessoas que possam te indicar, e que te conheçam. É sempre bom tentar manter contato com as pessoas da sua rede social, estando receptivo a compartilhar experiências.

4. Atualize seu status

Deixe suas conexões saberem coisas interessantes do seu campo profissional. Quer trate de artigos, notícias, inovações, ou um novo. A atualização demonstra interesse e sempre abrirá portas para novos contatos.

5. Participe de grupos

O LinkedIn oferece uma oportunidade única de conhecer e interagir com pessoas de interesses semelhantes aos seus. Com os grupos do LinkedIn, podemos ter acesso ao melhor dos especialistas além de ser uma oportunidade de encontrar companheiros que compartilham as mesmas paixões que nós. Portanto, pesquise os grupos e faça parte daqueles que satisfazem os seus interesses.

6. Iniciar discussões e responder as perguntas

Dentro de um grupo, participe de discussões, respondendo e agregando conhecimento para os grupos. E não apenas para difusão da informação, mas para estudos também. Muitas vezes temos dúvidas que muitas pessoas compartilham, quem sabe você poderá encontrar a resposta daquela sua pergunta? Pesquise e participe, mesmo que você não tenha muito tempo. Gaste tempo sobre as questões que você já tenha a resposta, pois não gastará muito tempo com elas.

7. Encontrar novos parceiros

LinkedIn é uma ótima ferramenta para encontrar parceiros, sejam eles profissionais ou alguém para partilhar ideias sobre a sua paixão pessoal. Use a busca para encontrar novos companheiros que possuem as habilidades e competências que você está procurando. É uma oportunidade para seguir a sua paixão ou até construir a sua própria, promovendo sua marca ou empresa, obtendo novos clientes e facilitando a contratação de novas pessoas.

8. Recomendações

Uma das coisas interessantes do LinkedIn é a possibilidade de indicação de outras pessoas. Assim, mostrando a qualidade da sua vida profissional. Se você conhece alguém que te admire, lembre-se de pedir indicação na sua página do LinkedIn.

domingo, 22 de agosto de 2010

O Y da questão

Empresas e a nova geração ainda precisam se conhecer melhor. Enquanto isso, sobram queixas dos dois lados

20 de agosto de 2010 | 21h 03

Larissa Linder, Especial para o Estado, e Paulo Saldaña - O Estado de S. Paulo

Não é que eles estejam em pé de guerra. Mas precisam se conhecer melhor. Levantamento obtido com exclusividade pelo Estadão.edu, feito pela recrutadora Curriculum com 133 empresas, mostra um conflito latente na relação entre empregadores e a nova geração de profissionais: 35,5% dos empresários consideram ruim ou péssimo o desempenho de estagiários e trainees. Por outro lado, especialistas afirmam que as empresas não atendem às expectativas da Geração Y nem sabem lidar com o seu perfil.

O descontentamento mútuo se traduz em decepção para os recém-contratados e em dificuldade na descoberta e retenção de talentos para as empresas. “Essa geração de jovens preparados é muito mais imediatista. E isso não combina com a maioria das empresas, que não dão a atenção que eles esperam”, diz a professora de Relações Trabalhistas da ESPM Denise Delboni.

Isso ocorre apesar de o mercado para novos talentos estar em alta. Não há dados gerais sobre trainees, mas só o Centro de Integração Empresa-Escola (Ciee), uma das empresas que fazem a ponte entre empregadores e estudantes, contabilizou 180 mil contratos de estágios para universitários assinados no primeiro semestre, 13% a mais do que em 2009.

Na pesquisa da Curriculum, apenas 18,8% das empresas consideraram ótima ou excelente a qualificação de trainees e estagiários. Falhas na formação acadêmica estão entre as queixas, mas a maioria delas diz respeito a aspectos comportamentais, como falta de comprometimento e de pontualidade.

O preocupante para os dois lados é que a base desse comportamento considerado problemático coincide com o perfil da Geração Y. Os empregadores são, em geral, mais velhos e pertencem a uma geração anterior – a X –, que preza valores como estabilidade e a possibilidade de ascensão dentro de uma mesma corporação. Os Y, formados na era da web, têm uma relação diferente com hierarquia, horários e produtividade. Para eles, é preferível vestir a própria camisa à da empresa.

Só o consumidor. O consultor Daniel Gasparetti, da BOX 1824, agência especializada em comportamento jovem, afirma que muitas empresas têm dissecado o perfil dos Y em relação ao consumo, mas poucas olham para o seu público interno. “Elas pesquisam como o jovem compra, mas não praticam nada disso com os seus funcionários. Percebemos que a maioria deles está infeliz, acha as empresas atrasadas”, diz.

Gasparetti, de 24 anos, é um exemplo típico de Y: viciado em redes sociais, hiperativo, produz quase tudo de casa em horários que ele mesmo define. “Acho que a empresa é mais benevolente comigo do que eu próprio. Precisamos pensar em um novo modelo de produtividade, mas, como eu, cada um tem de se organizar. Porque também não é um vale-tudo.”

Para o professor de Escola de Administração da FGV João Baptista Brandão, os jovens têm encontrado dificuldades de adaptação. “O tempo todo eu vejo estudantes que não conseguem encontrar nas empresas aquilo que querem.”

É o caso da publicitária Anthonia Nanci, de 24, que já pediu demissão de uma companhia porque considerava o modelo de gestão antiquado. “Não tinha feedback, por exemplo. Isso é desestimulante”, conta Anthonia, atualmente feliz como trainee da Natura.

O problema do analista de logística Rodolfo Socrepa é outro. Aos 25 anos, prestes a pegar o diploma de Engenharia Mecatrônica, já recebeu três promoções nos seis anos em que está na montadora de caminhões Scania. Formado num curso técnico no Senai em 2004, entrou na companhia para trabalhar na linha de montagem e já foi transferido para logística. Continua inquieto. “Sinto que estou crescendo, mas não na velocidade que eu quero.”

Rodolfo se queixa da falta de visibilidade de suas ideias e projetos numa organização tão grande. “A empresa acaba não enxergando todo o meu potencial.” É na web que ele imagina seu futuro, num projeto que envolve mídias sociais e trânsito.

Dos sonhos. Não por acaso, a possibilidade de desenvolvimento profissional está entre os principais motivos da nova geração para eleger uma empresa como ideal – ao lado do ambiente de trabalho e qualidade de vida. As conclusões são de uma pesquisa da consultoria DMRH com 35 mil recém-formados, que coloca Google e Petrobrás como as empresas dos sonhos. “Muitas vezes, os anseios dos jovens não são o que os gestores sonharam para si”, afirma a presidente da DMRH, Sofia Esteves.

A questão financeira é um dos itens cujo peso muda conforme a geração. Muitos administradores ainda consideram que o melhor que a empresa tem a oferecer é um aumento salarial. Mas levantamento da recrutadora Page Personnel, também obtido com exclusividade pelo Estadão.edu, prova que isso não está no topo de prioridades dos jovens profissionais. “Eles definiram R$ 3 mil como um salário adequado e satisfatório para trainee, enquanto o mercado costuma oferecer até mais”, diz Mariângela Cifelli, da Page Personnel.

Citado por experts como exemplo de empresa que sabe captar talentos, o Grupo Odebrecht tem políticas que, segundo seus gestores, combinam com o que os jovens buscam. Segundo o vice-diretor André Amaro, a ideia é usar a Geração Y como vantagem competitiva. “Buscamos confiar nas pessoas e na capacidade de se desenvolver. Oferecemos espaço e desafio constante aos jovens.”

Na Siemens, a atenção é redobrada nos dois lados. Gestores recebem palestras para entender a cabeça dos jovens, que, por sua vez, são preparados para lidar com a ansiedade. “Nossa mensagem é tentar ver a questão como um aprendizado mútuo”, diz Lena de Medeiros, gerente de RH da Siemens.

Renato Grinberg, do portal de empregos Trabalhando.com, segue a mesma linha. “O jovem tem de pensar no que pode oferecer para a empresa, e não apenas o contrário. Já os empregadores podem tentar se adaptar um pouco mais à realidade desse novo profissional.”

‘Brasyl’. Conflitos à parte, a própria denominação Geração Y, importada dos Estados Unidos, é motivo de polêmica. Até hoje há especialistas que consideram os Y a elite da elite, pouco representativa num universo dominado pela baixa qualificação. “No País, os superpreparados, que estudaram em boas escolas e se encaixam nesse alto padrão de Geração Y, correspondem só a 30% dos que estão no ensino superior”, diz Tório Barbosa, sócio da empresa de publicidade Educa, citando dados da consultoria Hoper.

Para Gasparetti, da BOX 1824, apesar das diferenças sociais, o conceito da Geração Y é válido como perfil de comportamento. Ele acredita que os Y são um grupo mais coeso, que dita tendências, por isso atrai atenção. “Para os chamados Y bem preparados, a questão de comunidade e conexão é muito forte, o que ainda não acontece na classe C. O comportamento entre os Y é o do ‘nós podemos’, mas na classe C ainda impera o ‘eu posso’.” Segundo ele, quando essa visão de conexão amadurecer e se disseminar, haverá uma mudança radical na sociedade. “É possível que haja uma grande revolução de comportamento.”

EMPRESA DOS SONHOS
O que conta para a Geração Y na hora de escolher onde trabalhar

- Ambiente de trabalho agradável
- Qualidade de vida
- Crescimento profissional
- Boa imagem no mercado
- Desenvolvimento profissional

GERAÇÕES

Baby boomers (1946-1965)

- Como precisava produzir para recuperar a economia no pós-guerra, valoriza o trabalho
- É apegada a formalidades e valoriza a disciplina
- Dá importância a níveis hierárquicos, tanto no trabalho como na família

Geração X (1966-1978/80)

- Por sofrer com a competitividade global, trabalha mais que os baby boomers
- É a geração que começa a ter contato com a tecnologia no ambiente de trabalho
- O trabalho em excesso acaba provocando um desequilíbrio entre família e carreira

Geração Y (1978/80 - 1990/95)

- Tem afinidade com a tecnologia; vive conectada com seus grupos
- Tem necessidade de feedback (avaliação) constante dos chefes
- Valoriza a juventude, a busca pelo prazer e o culto ao corpo
- Quer crescer rápido na carreira, mas também busca qualidade de vida
- Veste a própria camisa, e não a da empresa
- É capaz de executar muitas tarefas ao mesmo tempo. É avesso a responsabilidades

Geração Z (1990/95 - hoje)

- Dá pouca importância aos valores tradicionais da sociedade
- Apelidada de ‘gamer’, é ainda mais conectada e acelerada que a Y
- Por ter mais facilidade e rapidez no acesso à informação, é menos propenso à reflexão